“Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas
apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que
conceda graça aos que a ouvem. "
Efésios 4:29
O que é a
Crítica?
Segundo o dicionário do Wikipédia, crítica são comentários de um certo tema apontando erros, falhas e os pontos que devem ser melhorados. Ainda, na concepção da informática de crítica, é um processo no qual é verificado se a informação a ser inserida em um sistema está correta segundo as regras definidas. E por fim, para a filosofia, a crítica (gr κριτική – kritiké) é a arte se discernir, separar, julgar.
Extraindo a ideia central, podemos afirmar que a crítica é um julgamento, uma comparação de algo (seja um comportamento, uma publicação científica, um livro, um fato político) frente a um modelo assumido (moral pietista, padrões da comunidade científica, estética literária, crônica jornalística).
Nos
dias de hoje vivemos em uma mundo crítico, ainda que nominalmente. As análises
vão desde cinema até de pessoas. Vivemos a Era do Feedeback! Hoje as famílias não brigam mais, os membros da “comunidade
familiar” dão “feedbacks uns aos
outros. Quando este não é suficiente chamam um “especialista”, geralmente um
psicólogo, para dar um feedback profissional e mostrar o quanto aquela pessoa
está errada!
Valores
que para os antigos eram tão concretos como honra, honestidade, caráter,
generosidade, dignidade, atualmente são tido por abstratos em uma verdadeira
salada de relativista. Não corrigimos mais nossos filhos, não repreendemos os errantes,
não punimos os criminosos. Ao revés, substituímos por conceitos como “você tem
que se perceber”, “o importante não é a crítica, mas o que você faz com ela” e
tantas outras técnicas pseudo-psicologistas de caráter de ideologia
RH-mercadológica de “liderança inspiradora”!
É
absolutamente tranquilo entender a crítica quando se aborda questões empíricas,
como por exemplo, uma avalição dos sedans médios existentes realizada por uma
revista de carros. Todavia, quando entramos nos aspectos éticos-comportamentais
se torna extremamente difícil de saber a validade de uma crítica, pois a questão
é que o modelo de referência o qual dá suporte a crítica nem sempre é um modelo
válido, principalmente levando-se em conta que há uma coexistência de sistemas de
valores, muitas vezes contrários.
Elucidando:
o sistema moral da classe política brasileira é diferente do sistema moral
islâmico, que é diferente do sistema moral do homem comum norte-americano. O
tema furto ou apropriação indébita terá modelos (ou ausência de modelos)
absolutamente diferentes. Desta sorte, a crítica vinda de cada um desses grupos
divergirá bastante sobre um caso de corrupção.
O que é
Depreciação?
É
quando se perde o modelo é que se perde a capacidade de discernimento entre
Crítica e Depreciação.
A Crítica feita pelo motivo ou com base em um modelo equivocado é sempre uma Depreciação! É aí que corremos o risco de sermos ou agentes depreciadores, ou vítimas da desvalorização. Neste último caso, um despreparo em notar essas nuances pode ocasionar danos irreparáveis (depressão, assédio moral, alienação parental etc.)
A Crítica feita pelo motivo ou com base em um modelo equivocado é sempre uma Depreciação! É aí que corremos o risco de sermos ou agentes depreciadores, ou vítimas da desvalorização. Neste último caso, um despreparo em notar essas nuances pode ocasionar danos irreparáveis (depressão, assédio moral, alienação parental etc.)
Depreciar
é humilhar, rebaixar, desvalorizar alguma coisa ou outrem. As pessoas depreciam
as outras pelos mais variados motivos, desde inveja, sentimento de inferioridade,
orgulho, até pelo puro prazer do escárnio.
Qual o modelo correto?
O modelo de referência para o cristão é a
Bíblia. Portanto, qualquer crítica genuína tem de ser pautada com base no
modelo nela exposto.
Pelo
padrão bíblico, toda palavra que não
edifica é torpe!
No
sentido puro e real da palavra, vivemos em uma sociedade absolutamente acrítica
no tocante a questões fundamentais e no pouco que se manifesta é totalmente
depreciativa em seus julgamentos. É muita torpeza concentrada!
Portanto,
antes de absorver o que as pessoas dizem e falam, pergunte qual o modelo ou o
padrão utilizado pelo argumentador. Antes de abrir a sua boca, questione-se se
o que você vai falar tem alguma coisa edificante (biblicamente) ou se vem de
conceitos morais de novelas globais, de filmes hollywoodianos, de jornalismo
chapa branca.
Temos sido vetores de palavras torpes!
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