por Juliano Henrique Delphino
“Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém. Vaidade de vaidades, diz o pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade.Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?Uma geração vai-se, e outra geração vem, mas a terra permanece para sempre. (...) E apliquei o meu coração a inquirir e a investigar com sabedoria a respeito de tudo quanto se faz debaixo do céu; essa enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens para nela se exercitarem. Atentei para todas as obras que se faz debaixo do sol; e eis que tudo era vaidade e desejo vão. (...)E apliquei o coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras; e vim a saber que também isso era desejo vão. Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta o conhecimento aumenta a tristeza.”
(Eclesiastes 1:1- 4,13-14,17-18)
Uma vaidade é algo que valorizamos tanto, como se fosse sublime, mas que ao mesmo tempo é tão efêmero que não deveria ser assim considerada. São ilusões, imagens, projeções, reflexos, coisas que são etéreas. Às vezes são tão lindas que possuem o condão de eternidade e de superioridade, mas são tão voláteis, que na mesma velocidade que surgem, desaparecem.
Uma vaidade é como o brilho de muitas estrelas. Pode-se ver a sua luz de noite, até se suspira observando-a, mas há milhões de anos não existe mais. Resta apenas a luz emitida que percorre o universo, como uma reminiscência do que já não é, pois ela não está mais lá.
Do dicionário Aurélio temos:
Vaidade. S.f 1. Qualidade do que é vão, ilusório, instável ou pouco duradouro.
Vão. Adj. 1. vazio, oco. 2. Sem valor, fútil, insignificante.
O que quer dizer é a vaidade das vaidades? A qual delas o Pregador se referia? Seria a principal de todas as vaidades existentes? Mas o que?
A vida humana!
Esse é o objeto; o tema; o cerne do livro de Eclesiastes.
Que angústia, que questionamento existencial! Qual é o sentido da vida?
Salomão buscou tanto na sabedoria (razão) como na loucura (prazeres) a resposta para essa pergunta e eis que não a encontrou. Durante todo o livro faz reflexões sobre aquilo que nós somos sem chegar a um denominador comum.
As mesmas indagações do pregador assolaram os homens durante a história e continua nos assolando.
Qual é a resposta?
A filosofia não a tem. O hedonismo também não.
Se não está em Deus, onde está?
“Diz o néscio no seu coração: Não há Deus. Os homens têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras; não há quem faça o bem.” (Salmo 14:1)
Colocaria e minha fé no homem? O mesmo que fez duas Guerras Mundiais? Nos mortais está a minha esperança?
“De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus...” (Eclesiastes 12:13a)
Vaidade de vaidades. Tudo é vaidade!
“Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém. Vaidade de vaidades, diz o pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade.Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?Uma geração vai-se, e outra geração vem, mas a terra permanece para sempre. (...) E apliquei o meu coração a inquirir e a investigar com sabedoria a respeito de tudo quanto se faz debaixo do céu; essa enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens para nela se exercitarem. Atentei para todas as obras que se faz debaixo do sol; e eis que tudo era vaidade e desejo vão. (...)E apliquei o coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras; e vim a saber que também isso era desejo vão. Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta o conhecimento aumenta a tristeza.”
(Eclesiastes 1:1- 4,13-14,17-18)
Uma vaidade é algo que valorizamos tanto, como se fosse sublime, mas que ao mesmo tempo é tão efêmero que não deveria ser assim considerada. São ilusões, imagens, projeções, reflexos, coisas que são etéreas. Às vezes são tão lindas que possuem o condão de eternidade e de superioridade, mas são tão voláteis, que na mesma velocidade que surgem, desaparecem.
Uma vaidade é como o brilho de muitas estrelas. Pode-se ver a sua luz de noite, até se suspira observando-a, mas há milhões de anos não existe mais. Resta apenas a luz emitida que percorre o universo, como uma reminiscência do que já não é, pois ela não está mais lá.
Do dicionário Aurélio temos:
Vaidade. S.f 1. Qualidade do que é vão, ilusório, instável ou pouco duradouro.
Vão. Adj. 1. vazio, oco. 2. Sem valor, fútil, insignificante.
O que quer dizer é a vaidade das vaidades? A qual delas o Pregador se referia? Seria a principal de todas as vaidades existentes? Mas o que?
A vida humana!
Esse é o objeto; o tema; o cerne do livro de Eclesiastes.
Que angústia, que questionamento existencial! Qual é o sentido da vida?
Salomão buscou tanto na sabedoria (razão) como na loucura (prazeres) a resposta para essa pergunta e eis que não a encontrou. Durante todo o livro faz reflexões sobre aquilo que nós somos sem chegar a um denominador comum.
As mesmas indagações do pregador assolaram os homens durante a história e continua nos assolando.
Qual é a resposta?
A filosofia não a tem. O hedonismo também não.
Se não está em Deus, onde está?
“Diz o néscio no seu coração: Não há Deus. Os homens têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras; não há quem faça o bem.” (Salmo 14:1)
Colocaria e minha fé no homem? O mesmo que fez duas Guerras Mundiais? Nos mortais está a minha esperança?
“De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus...” (Eclesiastes 12:13a)
Vaidade de vaidades. Tudo é vaidade!